quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Produção de vídeos e slides sobre a matéria ajudam na aprendizagem dos conteúdos

A cada dia, percebemos que os trabalhos escolares saem das folhas do caderno e das cartolinas e ganham outros suportes, como as apresentações em slides do Power Point ou do Windows Movie Maker, blogs, vídeos, etc.

O importante na realização de todos estes trabalhos é o cuidado nas fontes de pesquisa, na leitura do conteúdo, na escolha das imagens, músicas e na forma como serão escritas as mensagens.

O aluno de hoje deve saber fazer tanto os trabalhos formais, em forma de relatório, nas folhas de oficio ou de papel almaço, os cartazes em cartolina como também conhecer estes novos recursos de apresentação.

Vejam a seguir um trabalho que foi feito sobre o Contraste entre o Mundo Desenvolvido e o Mundo Subdesenvolvido por alunas de uma outra escola e que depois de realizado foi postado no youtube.
Ao publicar o seu trabalho na Internet, você tem que se responsabilizar pelas mensagens que ele carrega. Por isto, é importante que ele seja bem feito e bem avaliado pelos professores. Por exemplo, no 1º slide apresentado, há alguns erros de Português. A palavra escassez está escrita de forma errada e há palavras sem acentos. Isto é algo que deve ser corrigido antes da apresentação do trabalho.
No mais, confiram estes exemplos:







No fim da apresentação, é importante citar as fontes bibliográficas, a fonte das imagens, o nome e o autor da música, etc.

Conheça o site do Projeto Manuelzão !

O Projeto Manuelzão nasceu em janeiro de 1997, por iniciativa de professores da Faculdade de Medicina da UFMG. Seu surgimento está ligado às atividades do Internato em Saúde Coletiva (“Internato Rural”), disciplina da faculdade de medicina, na qual os estudantes passam três meses em municípios do interior desenvolvendo atividades ligadas à ação preventiva e social.

O histórico dessas experiências revelou que não bastava tratar a população periodicamente, também era preciso trabalhar as causas das doenças. Ou seja, a saúde não é apenas uma questão médica; está diretamente relacionada às condições sociais e ao meio ambiente em que as pessoas vivem.

A partir desta percepção foram traçadas as diretrizes do Projeto Manuelzão: lutar por melhorias nas condições ambientais e, assim, garantir a promoção da qualidade de vida, rompendo com a prática predominantemente assistencialista e tendo por objetivo principal promover a revitalização da bacia do rio das Velhas.

No site do Projeto Manuelzão, você vai encontrar muitas informações sobre a Bacia hidrográfica do Rio das Velhas e sobre temáticas ambientais.

Lá é possível ter acesso a todos as edições do Jornal Manuelzão.






segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Conheça a Literatura de Cordel

Literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.

No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.





domingo, 8 de novembro de 2009

Queda do Muro de Berlim, símbolo de uma Europa dividida, completa 20 anos


Leia a reportagem do Yahoo! Notícias:

Queda do Muro de Berlim, símbolo de uma Europa dividida, completa 20 anos

Redação Central, 8 nov (EFE).- O Muro de Berlim, uma consequência da Guerra Fria e cuja queda completa 20 anos nesta segunda-feira, virou símbolo da divisão da Alemanha e, por extensão, da Europa.


Na noite de 12 para 13 de agosto de 1961, Berlim foi dividida ao meio por ordem das autoridades da República Democrática da Alemanha (RDA, Alemanha Oriental), que mandaram instalar uma cerca com arames para partir fisicamente a cidade.

O muro, classificado como "da vergonha" pelo Ocidente e como "muralha de proteção contra o antifascismo" pelo leste, permaneceu de pé por 28 anos, dois meses e 27 dias.

Em sua construção, decidida na reunião do Pacto de Varsóvia (Moscou, junho de 1961) por iniciativa da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), trabalharam cerca de 40.000 soldados e policiais da RDA.

Com um pouco mais de 155 quilômetros de extensão, a barreira de concreto cruzava Berlim e rodeava a parte ocidental, transformando-a em uma "ilha".

A origem da muralha está na divisão da Alemanha, decidida pelas potências vencedoras (Estados Unidos, Reino Unido, França e URSS) da Segunda Guerra Mundial e que, em 1949, acabou gerando dois países: a República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) e a RDA.

Por conta do muro, Berlim tornou-se símbolo da Europa repartida em dois blocos após a explosão da chamada Guerra Fria, travada por EUA e seus aliados ocidentais, de um lado, e pela URSS e os países sob sua influência ao leste da Áustria, do outro.

No entanto, para muitos a iniciativa foi um fracasso. Segundo a Promotoria de Berlim, pelo menos 276 pessoas morreram e mais de 3.000 foram presas tentando cruzar a barreira para fugir do comunismo do lado leste.

A primeira vítima foi Günter Litfin, que tinha 24 anos quando perdeu a vida, em 24 de agosto de 1961. Já a última foi Chris Gueffroy, morto a tiros em 5 de fevereiro de 1989, aos 20 anos.

De 9 para 10 de novembro de 1989, a população da Berlim Ocidental e da Berlim Oriental foi surpreendida pela queda do muro, depois de meses de protestos e da reforma política ("perestroika") promovida pelo então líder soviético, Mikhail Gorbachov.

Em 18 de outubro daquele ano, o presidente da RDA, Erich Honecker, considerado um representante da "velha-guarda" do Partido Socialista Unificado (SED), foi substituído pelo reformista Egon Krenz.

O novo governante propôs a aprovação da abertura da fronteira. E, na tarde do dia 9, o porta-voz do Politburo (comitê central do Partido Comunista da extinta URSS), Günther Schabovski, anunciou a emissão imediata dos vistos de saída.

Minutos depois, um jornalista de uma agência de notícias informava que a Alemanha Oriental estava abrindo suas fronteiras.

Formalmente, o muro caiu às 22h (hora local), quando se abriu o primeiro posto fronteiriço, em Bornholmerstrasse.



No entanto, o fato pegou os políticos desprevenidos. O chanceler da Alemanha Ocidental, Helmut Kohl, estava em Varsóvia (Polônia) em visita oficial e só voltou a Berlim no dia seguinte.

Depois da queda, o debate, então, passou a ser sobre a reunificação. Os gritos de "Somos o povo", com o qual os berlinenses se manifestavam a favor da queda do muro 1989, foram trocados pelos de "Somos um povo".

Em 1º de julho de 1990, teve início a união econômica, monetária e social. Em 3 de outubro, entrou em vigor do Tratado de Unificação da Alemanha Ocidental e da RDA. As primeiras eleições aconteceram em 2 de dezembro do mesmo ano.

Com a reunificação, Berlim recuperou o título de capital, mudança aprovada pelo Parlamento em junho de 1991, e, em agosto de 1999, o Governo federal se instalou oficialmente na cidade.

No décimo aniversário da queda, o chanceler Kohl afirmou que todo o processo não teria sido possível sem o apoio de EUA e da URSS, sobretudo do então presidente americano, George Bush, e de Gorbachov.

Em 1998, Kohl, o artífice da reunificação, foi substituído no Governo pelo social-democrata Gerhard Schroeder, encarregado de transferir o Executivo para Berlim. Anos depois, em 2005, os democratas-cristãos voltaram à Chancelaria com Angela Merkel, que cresceu no lado leste.

Com todas estas mudanças, a Alemanha transforma sua imagem por meio de uma Berlim renovada, com grande atividade e que almeja se tornar uma grande capital europeia e, segundo seu prefeito, Klaus Wowereit, também busca virar o ponto de encontro entre o leste e o oeste do continente.

O que mais chama a atenção nesta nova Berlim é a arquitetura moderna, que pode ser muito bem exemplificada pela cúpula de vidro do Reichstag (Parlamento), uma obra do arquiteto britânico Norman Foster.

Outro lugar emblemático é a Praça de Potsdam, no lado leste. De um mero descampado, o espaço passou a polo empresarial e à referência em arquitetura, já que passou a abrigar vários prédios projetados por profissionais de renome.


Da velha Berlim, restam 1,3 quilômetro de muro, trecho que recebeu o nome de East Side Gallery após ter sido grafitado por dezenas de artistas de todo o mundo. As autoridades também decidiram manter a passagem fronteiriça de Check Point Charlie, outro famoso ponto turístico local. EFE



Dom, 08 Nov, 09h15

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